É gente que vive chorando de barriga...

cheia!

Imagine que você tem uma casa, boa, bem estruturada, bem localizada, e bem avaliada, continue imaginando que você possui vizinhos de classe média/alta, imagine ainda que por seu azar, você possui um terreno baldio nas imediações de sua casa, e que por ironia do destino fica bem atrás de sua residência. O pior, o terreno é aberto, e de fácil acesso para criminosos. Adicione a sua imaginação o fato de você já ter tido sua casa invadida apenas por sete vezes.
Se você conseguiu imaginar tin-tin por tin-tin deve ter imaginado o sufoco que o real proprietário dessa casa deve sofrer não?
Mas será que toda essa dificuldade enfrentada por esse morador, respaldaria uma ação vigorosa da polícia que levaria o criminoso a óbito? Será que a insatisfação de um morador, legalizaria uma ruptura ao direito inerente a todos os seres humanos? Cessaria-mos o direito a vida porque um bandido encomoda uma sociedade burguesa?
Observando o fato dessa optica aí, não haveria sequer uma pessoa a condenar a ação policial, afinal pimenta nos olhos dos outros é refresco, e pisou foi no meu calo. É isso que a sociedade clama quando o problema é com ela mesma, quando é a sua ferida que é magoada, tenta utilizar os bravos milícianos como massa de manobra para satisfazer suas piores satisfações.
Mas mudamos. A Polícia Militar do Estado da Bahia em seus cento e oitenta e quatro anos, desde um decreto imperial que deu origem a polícia, evolui bastante, e essa evolução se deve-se parcialmente ou integralmente a seus bravos integrantes que também evoluiram.
Capazes de perceber os verdadeiros anseios de uma sociedade hipócrita, os novos policiais militares são dotados de senso crítico-perceptivo que diminuiu consideravelmente sua vulnerabilidade contra a sociedade-criptonita. "Bandido bom é bandido morto", quem paga o pato é o soldadinho, esse tempo.... Já Foi!

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