IED ou não IED
Polêmica
Esse final de semana visitei o bairro da Urca, com a Luciana e a Verônica, notamos muitas faixas de protesto “aqui não cabe IED”, e "Bem Vindo IED". fui me informar sobre o assunto e coletei esse trecho da Veja RIO … antecipo que é de dar o que falar… e estou convencido … “LÁ NÃO CABE IED” … apesar do projeto IED ser benéfico para o Rio de Janeiro.
Bafafá na Urca
Não fossem o Pão de Açúcar de um lado e o Cristo Redentor do outro, o visitante distraído poderia facilmente imaginar-se em uma cidade do interior. Há apenas dezessete ruas, com cinco praças e pouco mais de 6 700 moradores, muitos deles instalados em casas. O comércio – cerca de cinqüenta estabelecimentos – freqüentemente vende fiado porque os clientes são velhos conhecidos. Até a violência, ali, parece dar uma trégua. Os crimes mais comuns são furtos. Sem arma ou coação. Nas últimas semanas, porém, essa ilha de tranqüilidade chamada Urca virou um campo de batalha, com manifestações acaloradas. No centro da discórdia está o prédio de número 13 da Avenida João Luís Alves, às margens da Baía de Guanabara. Antiga sede do glamouroso Cassino da Urca, que funcionou de 1934 a 1946, quando os jogos bancados de azar foram proibidos no país, a construção virou um elefante branco, abandonado há mais de vinte anos, decompondo-se a olhos vistos. Depois de vários projetos frustrados, a prefeitura cedeu o prédio ao Istituto Europeo di Design (IED) para criar uma faculdade e centro de pesquisa de moda, artes visuais, comunicação e, claro, design. Tão logo os primeiros detalhes da obra vieram a público, a confusão começou a se armar. A Associação de Moradores da Urca (Amour) declarou guerra à proposta. A Associação Comercial do bairro saiu em defesa do IED. Nem mesmo o mais ilustre morador da área, o cantor Roberto Carlos, normalmente avesso a polêmicas, manteve-se imparcial. O rei rompeu o silêncio. “Esse projeto, com certeza, vai tumultuar a preciosa tranqüilidade da Urca”, declarou por escrito a Veja Rio. “Nós, moradores, estamos unidos no propósito de evitar que isso aconteça.”
Fonte : Veja Rio
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